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Title: Fenomenologia do desenvolvimento da consciência moral cristã: a verdade da vida em sua essência arquiafetiva a partir de Michel Henry
metadata.dc.creator: Barbosa, Giorlando Laranjeira
metadata.dc.contributor.advisor1: Schaper, Valério Guilherme
Keywords: Fenomenologia da Vida;Michel Henry;Cristianismo;Ética;Arquiafetividade;Phenomenology of life;Christianity;Ethics;Archi-affetivity
Issue Date: 26-Jul-2024
Publisher: Faculdades EST
Citation: BARBOSA, Giorlando Laranjeira. Fenomenologia do desenvolvimento da consciência moral cristã: a verdade da vida em sua essência arquiafetiva a partir de Michel Henry. 2024. 393 p. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação, Faculdades EST, São Leopoldo, 2024.
Series/Report no.: TD;
metadata.dc.description.resumo: Nesta pesquisa, por meio do método hermenêutico-fenomenológico descritivo, buscou-se, a partir das contribuições de Michel Henry e conforme os pressupostos da fenomenologia afetiva, compreender a essência do desenvolvimento da consciência moral. Na atualidade, a consciência moral não mais se alinha àquilo que vigorou durante muitos séculos – uma premissa que anulava a Vida; a moralidade é verdadeira quando afetiva, mesmo em sua dimensão prática de fenômeno do agir visível pelo cuidado. Considerando tais compreensões, e adotando como problema norteador de pesquisa uma questão que versa sobre a forma como a filosofia de Michel Henry impulsiona a reflexão hermenêutico-fenomenológica sobre o desenvolvimento da consciência moral de cuidado a partir do afeto, propôs-se o seguinte objetivo geral: investigar as contribuições de Michel Henry para o desenvolvimento da consciência moral do cuidado por meio dos afetos. Em relação aos objetivos específicos, definiu-se estes: identificar e descrever o fenômeno da consciência moral cristã afetiva em Michel Henry; analisar o cuidado como afeto cristão; apresentar o Jesus histórico como fonte da vida, da Graça e do cuidado por meio dos afetos; e verificar a correspondência da moral do cuidado como afeto nas narrativas de convertidos ao Cristianismo. Percebeu-se que toda moral derivada da Vida Absoluta é arquiafetiva, direcionando a pessoa a uma arquiética que não pode ser explicada, mas que se deixa experienciar afetivamente no agir, ao revelar a verdade essencial invisível, que denuncia a razão transparente da barbárie, cujo impulso é o esquecimento de ser Si mesmo. E mais, a ética arquiafetiva é uma condição da Graça doadora como pathos, no fruir da vida pela qual as palavras se expressam como condutoras de uma realidade essencial, que personaliza o afeto do sujeito e formata, de forma única e irrepetível, sua subjetividade, mesmo em sua realidade de pathos-com. Concluiu-se, desse modo, que o desenvolvimento da consciência moral se dá via condição experiencial afetiva e suas variações, observadas e testemunhadas na subjetividade que, por contato único, movido pelo arder da conversão, toca os afetos na experiência da Graça e em sua modalidade tonalizante, o que reaviva a abertura original na verdade da Vida Absoluta.
Description: 393 p.
URI: http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/handle/BR-SlFE/1233
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